Saimos pra jantar Eu, Satanás e Belzebu.
Belzebu, esfomeado, comeu filé de mosquito flambado
Satanás, mais elegante, comeu cadáver flamejante.
Eu, indeciso, pedi a Cthulhu uma sugestão.
Mas de Rl'yeh num rompante inesperado
ouvi um grito de frustração:
"O que acha que eu sou, Tio Lu?
cozinheiro do diabo?
O menu era um papiro da tumba de Azatoth
cuja linguagem cabalística era revelada
com o bater de asas de um corvo (ou uma gralha)
que insistentemente explicava:
o couvert artístico, pra que os clientes tenham paz
Estes poetas do obscuro cobrarão...
Nunca mais!
E no muro de pedra estava escrito
Que com o alinhamento dos planetas,
ou toda terça-feira
“Abandonarás toda esperança vós que entrais”
não sou chegado a poesia, mas essa ficou ótima!
ResponderExcluirObrigado por ler!
ExcluirForte abraço.
Nem convidaram Shiva! rs Mto bom, me divertir com a poesia.
ResponderExcluirShiva tava dançando o Tandava do lado de fora do restaurante.
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