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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Café

A vida tá ali na meiúca entre a dopamina e a serotonina, na escolha entre mulher e menina, no começo da escola e quando ela termina, e nos intervalos para café. As chances são forçadas contra a repetição, no intervalo das distrações sem sentido e no pedido de aumento, ou demissão. A vida tá nos di-minutos momentos da pergunta se tá forte esse café.   O que que você quer.   E que é que a vida é.

Mãos

Quando era um bebê a humanidade estendeu o braço para tocar a realidade - segurou o dedo do pai tocou o rosto da mãe e ainda precisava se segurar. Precisava tocar e se perguntar "será se isso é real?" Tinha que se apoiar e estava sempre em desequilíbrio. Quando era jovem a humanidade estendia o braço para o cigarro, pras ferramentas e pro pecado. Ainda caía, mas já sabia como fazê-lo. Também gostava das artes - e com suas mãos enfileirava letras, jogava pigmento, usava a espada, ou regia um concerto concreto na escultura, além de massagear o próprio ego. No cair da noite a humanidade usa os dedos nas teclas de piano e escreve cartas para os falecidos. A humanidade conta as contas no terço ou as horas apontando para o ponteiro enquanto ronda a casa sozinho. Nessa idade ela estende o braço pra agarrar-se à realidade antes que caia, mas sempre esteve caindo - esteve nas mutações do tempo, boiando no leito do rio cega para fonte ou foz apenas pres

Family Tree

Can you see through all the branches? and breed with other species? Can you feed off the pieces that you took beyond the fences? Can you break out the egg, the shell, the shelter? Can you, without defenses? Is this tree a mess? Or is it better confusing to the senses, yet alright bursting out the chest, the clutches, the chances?