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Mostrando postagens de março, 2018

Zen e a arte de Procrastinar

Eu profetizei Só não pronunciei Todas essas grandes verdades e alguns desastres. Eu imaginei mas não implementei os planos e passos a serem dados. É claro que eu sonhei mas só verbalizei as descrições e muito pouco dos verbos de ação. Eu notei, e encontrei todas as melhores histórias que passaram por mim; mas essas é claro que não narrei. E por pura preguiça da preguiça eu parei

O Tempo-Mar

O futuro afaga, o passado se afasta, e esse presente me afoga. Eu me afogo tentando tocar  essa pele de oscilações na água. As ondas adoram,  mas quando meus ouvidos se distraem e buscam por “Terra à vista” meus olhos caem sobre prazeres rápidos; minhas mãos vacilam no remo. Enquanto me afasto, sem levantar as velas no mastro do tempo, Me afogo porque pra baixo é o agora que me devora. 

Ribalta

Liberta a iluminação dourada nesses espaços.  Deixa a luz ocupar o lugar reservado pra ideias,  mas só por breves segundos, lapsos, pra banhar o olhar com a clareza de uma certeza rápida: O certo é duvidar. O palco é um presente,  como também são as máscaras e o tablado. Então se põe a dançar e duvidar, Porque no improviso a vida vai até o ato final e finalmente se conclui um espetáculo infinito.